Você sabe o que vem e qual é o valor da cesta básica em Porto Alegre? Descubra agora!
A cesta básica é um indicador essencial para medir o custo de vida em uma região, refletindo os preços médios de alimentos e produtos essenciais que compõem a subsistência de uma família.
Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o valor da cesta básica é monitorado regularmente e oferece um panorama econômico importante para os moradores e analistas.
O que vem na cesta básica?
A cesta básica é composta por produtos alimentícios considerados essenciais, conforme definidos pelo Decreto Lei nº 399, que regulamenta o salário mínimo no Brasil. Os itens incluem:
– feijões (leguminosas);
– cereais;
– raízes e tubérculos;
– legumes e verduras;
– frutas;
– castanhas e nozes (oleaginosas);
– carnes e ovos;
– leites e queijos;
– açúcares, sal, óleo e gorduras;
– café, chá, mate e especiarias.
As quantidades são estabelecidas para suprir as necessidades de um adulto durante um mês, podendo variar conforme os hábitos alimentares regionais.
Qual o valor da cesta básica em Porto Alegre?
De acordo com dados recentes divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor da cesta básica em Porto Alegre, em novembro de 2024, foi registrado em R$ 780,71. Esse valor representa um aumento de 0,83% em relação ao mês anterior e coloca a capital gaúcha como a terceira cesta básica mais cara do Brasil, atrás de São Paulo e Florianópolis.
A carne foi o item que apresentou maior peso no custo total da cesta, seguida pelo pão francês e pelo leite integral. Por outro lado, itens como tomate e banana tiveram variações sazonais que impactaram positivamente e negativamente no valor final da cesta.
Esse valor reflete as dinâmicas de mercado local e os efeitos de fatores macroeconômicos, como inflação, condições climáticas e custos de transporte. O acompanhamento contínuo desse indicador permite compreender melhor as condições econômicas enfrentadas pelos moradores da cidade.
Variações recentes no valor da cesta básica em Porto Alegre
Em novembro de 2024, o preço da cesta básica em Porto Alegre registrou um aumento de 0,83% em relação ao mês anterior, atingindo R$ 780,71. Esse valor posiciona a capital gaúcha como a terceira mais cara do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Florianópolis.
Ao comparar com outubro de 2023, houve um aumento de 4,75% no valor da cesta, com 12 dos 13 itens registrando alta. Esse cenário reflete tanto as variações de preço de produtos individuais quanto as condições econômicas globais que afetam os insumos alimentares.
Fatores que influenciam as variações de preço
As oscilações no valor da cesta básica em Porto Alegre são reflexos de uma combinação de fatores locais, nacionais e internacionais. Esses fatores afetam tanto a produção quanto a comercialização dos itens que compõem a cesta, resultando em variações de preço que impactam diretamente o orçamento das famílias.
Compreender essas influências é essencial para analisar o comportamento do custo de vida e propor soluções que possam minimizar os impactos negativos sobre a população.
Condições climáticas
Fatores climáticos, como estiagens e queimadas, têm impacto direto na produção agrícola, afetando a oferta de produtos como tomate, óleo de soja e carne. Essas condições adversas podem levar a grandes aumentos nos preços desses itens.
Demanda e oferta no mercado
A dinâmica de oferta e demanda, tanto no mercado interno quanto no externo, influencia os preços dos produtos da cesta básica. Por exemplo, a maior demanda por óleo de soja no mercado internacional pode elevar seu preço no mercado interno.
Impacto no orçamento familiar
O valor da cesta básica é um indicador direto do custo de vida de uma região e tem influência direta no orçamento das famílias, especialmente nas de menor renda. Em Porto Alegre, o peso desse conjunto de itens essenciais no orçamento doméstico muitas vezes ultrapassa metade da renda de um trabalhador que recebe o salário mínimo.
Esse cenário evidencia os desafios econômicos enfrentados pelas famílias para equilibrar os gastos básicos com outras despesas como moradia, transporte e saúde.
Comprometimento da renda
Em outubro de 2024, um trabalhador em Porto Alegre precisou dedicar cerca de 120 horas e 38 minutos de trabalho para adquirir a cesta básica, o que representou 59,28% da remuneração líquida. Esse comprometimento da renda com itens básicos de alimentação ressalta a pressão sobre o orçamento das famílias.
Salário mínimo necessário
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que, para cobrir todas as despesas básicas de uma família, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.802,88, aproximadamente 4,82 vezes o valor atual de R$ 1.412,00.
Essa estimativa destaca a discrepância entre o salário mínimo vigente e o necessário para atender às necessidades básicas.
Comparação com outras capitais
Em novembro de 2024, Porto Alegre registrou a terceira cesta básica mais cara do país, com um custo de R$ 780,71, ficando atrás de São Paulo e Florianópolis. Essa posição no ranking nacional reflete as particularidades econômicas e de mercado da região sul do Brasil.
As variações nos preços dos produtos que compõem a cesta básica são influenciadas por múltiplos fatores, incluindo condições climáticas, políticas econômicas, demanda internacional e custos de produção. A previsão de estabilidade ou aumento nos preços dependerá de como esses fatores se comportarão nos próximos meses.
O acompanhamento regular do valor da cesta básica em Porto Alegre é essencial para entender o impacto econômico na vida dos cidadãos. As variações de preço refletem, para além das condições locais, tendências nacionais e internacionais que afetam o custo de vida.
É fundamental que políticas públicas considerem esses indicadores para promover o bem-estar econômico da população.
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